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domingo, 7 de agosto de 2011

A ARTISTA MOGIMIRIANA - QUE MORA NA ÁUSTRIA - TEM, TAMBÉM, BOAS POESIAS...

Bom dia Dino,  voce sempre muito gentil me elogiando.  Obrigada. Eu sempre gostei muito de escrever e modéstia à parte tive a melhor professora de portugues deste mundo - a D. Eunice Diogo Bueno, minha querida mae.  Aqui vai a poesia  -  se nao chegar bem avise-me, pois daí posso lhe enviar via e-mail.  Um grande abraco,      COMO FOLHA QUE CAI (Rosangela Scheithauer)   A folha caiu e deixou só o cheiro da primavera Foram-se as horas de paz e o aceno de mão Ficou o gerânio vermelho e a rosa amarela O olhar cansado e o lento bater de um coração  Foi desde o começo um amor proibido Que fez voltar os anos perdidos da mocidade Tocou profundo como flecha de cupido Deixou a dor de uma imensa saudade   Vejo ainda ressurgir aquele adeus de outrora Na curva longínqua e o teu vulto sonhado Pra que olhar as estrelas, saber da hora Torno a chamar-te e recebo um eco angustiado   Pego a folha com mãos trêmulas e inseguras Tento buscar nela o cheiro do incenso desfeito Encontro sombras roxas de amarguras E uma lágrima salgada que desce até o peito   Minh'alma soluça e busca teu nome no infinito Quisera tornar ao pretérito e mergulhar no espaço Dar mãos àquela que foi minha musa, meu mito E deixar o que nunca foi dado, o meu abraço.    ...................
Rosangela Scheithauer-Diogo Bueno

COMO FOLHA QUE CAI
(Rosangela Scheithauer)


A folha caiu e deixou só o cheiro da primavera
Foram-se as horas de paz e o aceno de mão
Ficou o gerânio vermelho e a rosa amarela
O olhar cansado e o lento bater de um coração

Foi desde o começo um amor proibido
Que fez voltar os anos perdidos da mocidade
Tocou profundo como flecha de cupido
Deixou a dor de uma imensa saudade


Vejo ainda ressurgir aquele adeus de outrora
Na curva longínqua e o teu vulto sonhado
Pra que olhar as estrelas, saber da hora
Torno a chamar-te e recebo um eco angustiado


Pego a folha com mãos trêmulas e inseguras
Tento buscar nela o cheiro do incenso desfeito
Encontro sombras roxas de amarguras
E uma lágrima salgada que desce até o peito


Minh'alma soluça e busca teu nome no infinito
Quisera tornar ao pretérito e mergulhar no espaço
Dar mãos àquela que foi minha musa, meu mito
E deixar o que nunca foi dado, o meu abraço.

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