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segunda-feira, 21 de maio de 2012

LEILA F.IAZZETTA FAZ SAPIENTE BALANÇO DA OPOSIÇÃO EM MOGI MIRIM... Clique e se inteire dos acontecimentos políticos...


Leila Feracioli Iazzetta 
Simples assim: PSB, PV E PT – oposição histórica e coerente – se unem e apresentam pré candidato a prefeito. PSB com Mauro Nunes, PV com Dr. Cirvidiu e PT com Ernani convocaram seus filiados e cada um apresenta – em cinco encontros – a visão de seu partido para a administração da cidade e, aí, a dificuldade começou: nenhum dos três levantou a arquibancada! Um grupo do PSB apoia Dr Cirvidiu porque tem história antiga entalada com Ernani. Outro grupo enxerga que, maior que a eleição deste ano, é a continuidade do partido e a governabilidade da cidade e isto passa pela eleição do maior número de vereadores possível - o que seria quase impossível com Ernani ou Dr.Cirvidiu. O segundo grupo sugere Stupp e encontra forte resistência porque o moço, em sua imaturidade política, cometeu equívocos graves e esteve alinhado com o poder. O grupo que advogou seu nome viu qualidades, apesar da imaturidade, que poderiam ser otimizadas com a experiência administrativa do partido. Racha interno e nova eleição – Cirvidiu e Stupp - já que Ernani não agrega. Ganha Cirvidiu e o partido todo fecha em torno do seu nome – mesmo com desconforto de alguns. Novas pesquisas indicam que seu nome não decola e o PV, em nome da união da oposição, retira sua candidatura em favor de Ernani que apresenta crescimento consistente nas pesquisas, desde março. Nova eleição, novas discussões e o PSB apoia o nome que reúne – dentro da oposição histórica e coerente! – as melhores chances. É o melhor? Não sabemos! É o que temos! Estamos, como PSB, pagando o preço pelo que NÃO fizemos como oposição, nos últimos anos. Não temos NADA! Nenhum nome forte o bastante para aquecer e agregar os três partidos, nenhuma ação forte o bastante para dar um alento ao eleitor. Nosso vereador esteve sozinho na Câmara, uma jovem liderança, sem um grupo consistente, não foi acompanhada mais de perto dentro de uma visão política de longo prazo e lideranças antigas não usaram sua experiência e influência para alavancar uma virada. Resta esperar o que virá: não estamos inertes. Queremos uma Câmara forte e independente do Executivo e uma cidade bem administrada. Nossa luta apenas começou. Para quem está vendo tudo de fora, sabemos que a impressão é outra. Desculpe por isso. O Plano de Governo que temos – como oposição – é muito bom, vai ajudar a cidade a crescer e queremos a oportunidade de colocá-lo em prática. Eu não visto luto se não conseguirmos: vou à luta nos próximos anos e sei que não estou sozinha.

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