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sábado, 19 de maio de 2012

MELHORES DO FUTEBOL:"Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe" (Jardel, ex-atacante do Vasco e do Grêmio na década de 1990)


As melhores histórias do Campeonato Brasileiro

Jardel foi o autor de uma das frases mais 'marcantes' do futebol brasileiro
Vai começar mais um Campeonato Brasileiro — o 42º, considerando-se apenas sua concepção atual, que data de 1971. Hora, portanto, de relembrar histórias que entraram para a história da competição.

Segundo tempo de uma partida entre Náutico e Santos. O lateral Zé Carlos, da equipe santista, é convocado por seu técnico para entrar em campo. Dirige-se à mesa do representante e, como de costume, assina a súmula por extenso: "José Carlos dos Santos". Dedeu, que também estava entrando, mas no time pernambucano, não titubeou. Mirando-se no exemplo do adversário, escreveu: "Dedeu do Náutico".
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Jogavam ABC, de Natal, e Ferroviário, do Ceará. O juiz entrou em campo informado de que sua mãe estava bastante doente. Um jogador do Ferroviário também ficou sabendo do fato, mas guardou o segredo para si.
No meio da partida, o juiz marca um pênalti contra o "Ferrim" e, imediatamente, é ameaçado pelo tal jogador: "Ou o senhor marca essa falta fora da área ou eu conto o que eu soube antes de entrar em campo". "E o que você soube?", perguntou o juiz. "Que sua mãe morreu." O juiz, então, perde o controle dos nervos. E até esquece o pênalti que já havia marcado...
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Outro jogo do ABC, agora contra o Remo, de Belém. A certa altura da partida, o zagueiro Cláudio, do ABC, falha e permite que o centroavante adversário inaugure o marcador.
Analisando o lance, o comentarista da Rádio Cabugi se sai com essa: "Foi mesmo uma falha 'impecável' do Cláudio..."
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O Cruzeiro voltava de um jogo em São Paulo para Belo Horizonte. Quase na chegada, pegou uma tremenda tempestade. Só depois de o avião rodar muito é que o comandante, enfim, anunciou a tão esperada descida.
No alívio geral, só se ouviu a voz do massagista Escócio, do Cruzeiro: "Não foi nada, não foi nada, pessoal. Apenas estivemos na 'excelência' de uma catástrofe..."
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O religioso goleiro João Leite disputou o Brasileiro pelo Atlético Mineiro durante dez anos seguidos, de 1977 a 1987, e também em 1992. Mas só foi abandonar o hábito de distribuir bíblias em campo a partir do dia em que Elias Barburi, diretor do clube, usou o livro sagrado para atingir a cabeça de um bandeirinha.
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Outro goleiro histórico, Manga, bicampeão brasileiro pelo Internacional em 1975/76, mandou reformar todo seu apartamento após a conquista do segundo título nacional. O encarregado, após dar uma olhada na cozinha, foi logo anunciando: "Vou por uns azulejos aqui". Lembrando que era do Inter, e não do Grêmio, Manga então retrucou: "Espera aí! Em vez de azulejos, não dá pra você colocar uns 'vermelejos'?"
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1982. O Estádio Couto Pereira, do Coritiba, enfrenta problemas em suas estruturas. Motivo: o xixi corrosivo dos torcedores, que não pensavam duas vezes antes de se aliviar lá mesmo, nas arquibancadas.
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Algumas frases que entraram para a história do nosso "continental" Brasileirão:
"Tenho o maior orgulho de jogar aqui, na terra onde Cristo nasceu"
(Atribuída ao folclórico centroavante Claudiomiro, que defendeu o Internacional de Porto Alegre no início dos anos 70, ao chegar a Belém para enfrentar o Paysandu)

"Não vou treinar porque o médico disse que a contusão pode 'engravidar'."
(Marião, falecido zagueiro do extinto Colorado, do Paraná, que se fundiu com o Pinheiros para dar origem ao atual Paraná Clube, ao justificar sua ausência em um jogo de 1980)

"Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe"
(Jardel, ex-atacante do Vasco e do Grêmio na década de 1990)

"Na Bahia é todo mundo muito simpático, é um povo muito 'hospitalar'"
(Zanata, lateral baiano que jogou no Palmeiras e no Fluminense, comentando a hospitalidade de seus conterrâneos)

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