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terça-feira, 12 de novembro de 2013

XADREZ E LONGEVIDADE DA MENTE DE QUEM O PRATICA: O FASCINANTE PASSATEMPO, ALÉM DE ÓTIMA TERAPIA, LEVA A LONGA VIDA NUM AMBIENTE AGRADÁVEL, FAZENDO MAIS AMIGOS... VEJA A REPORTAGEM QUE A JAMILE M.ANDRÉ BUENO PARTICIPOU COM UMA SENHORA DE 100 ANOS - EM CARAGUÁ. CLIQUE E VEJA AS FOTOS...

A JAMILE MARIA ANDRÉ BUENO - minha esposa - na cidade de Caraguá - captando dados desta sensação dos JOGOS DE XADREZ DOS IDOSOS - VEJA QUE HISTÓRIA LINDA DESTA ENXADRISTA DE 100 ANOS. VIMOS ALGUMAS PARTIDAS - SINCERAMENTE - QUE COORDENAÇÃO DAS FORÇAS DAS PEÇAS, SÓ TENDO DIFICULDADES PARA, ÀS VEZES, MUDÁ-LAS NO TABULEIRO, QUANDO BATIA EM  OUTRAS PEÇAS, DEMORAVA UM POUCO MAIS. MAS SUA LINHA DE RACIOCÍNIO DESPERTOU A ATENÇÃO NOSSA. FOI QUANDO PEDIMOS PARA CONTAR SUA HISTÓRIA...

Idosa de 100 anos participa de torneios de xadrez

 MAIS UM VEZ O XADREZ MOSTRA QUE QUEM O PRÁTICA, COM CERTEZA, VAI TER UMA VIDA FELIZ. A EXEMPLO DESTA SENHORA - QUE NAS FOTOS ACIMA - APARECE DANDO UMA ENTREVISTA PARA MINHA JAMILE - QUE JÁ FORA POR VÁRIAS VEZES MEDALHA DE OURO NA REGIÃO DE CAMPINAS - JOGOS REGIONAIS - NA PREMIRA VEZ - SUMARÉ 1981 - POR MOGI GUAÇU; EM 1991 - EM SÃO JOÃO DA BOA VISTA -  POR MOGI MIRIM - AO LADO DE LUCIANA ORRIN CAMASSARI; ELOISA CALEFFI E A JAMILE M.ANDRÉ BUENO - QUE FICOU ADMIRADA COM O NÍVEL DO JOGO DE XADREZ DESTA SENHORA QUE CONTA SUA HISTÓRIA AQUI...    PARA ILUSTRAR - EU - ODINOVALDO DINO BUENO - DECIDI NO COMEÇO DESTE ANO - 2013 - O TÍTULO DE MELHOR ENXADRISTA MÁSTER DA OAB/CAASP - COM O LENDÁRIO DR. JOÃO CORDIOLI - ELE COM 97 ANOS - NUMA DIFÍCIL PARTIDA, VENCIDA POR MIM, QUANDO O ÁRBITRO ANUNCIOU A QUEDA DA SUA SETA DO RELÓGIO.   PARTIDA QUE ELE ANALISOU E COMENTOU VÁRIAS NUANCES POSSÍVEIS, SURPREENDENDO A ENORME PLATÉIA QUE NOS ACOMPANHAVA NA SALA DE VIDRO DO CLUBE DE XADREZ DE SÃO PAULO.   PORTANTO - MAIS UMA VEZ PROVADO QUE O XADREZ FAZ MUITO BEM A MENTE...   MAS VAMOS A MATÉRIA...
Idosa de 100 anos participa de torneios de xadrez
Aos 100 anos de idade, uma moradora de Itanhaém, no litoral de São Paulo, é praticamente uma mestre no xadrez. Ela participa de campeonatos regionais e torneios em todo o Estado de São Paulo e conta que o jogo lhe dá mais disposição para continuar vivendo.
Natural de São Paulo, Vicentina Silva Iglesias foi registrada no dia 24 de setembro de 1914, um pouco mais de um ano após o seu nascimento. Criada por pais adotivos, ela viveu boa parte de sua vida em São Paulo e, quando tinha cerca de 54 anos, conheceu o xadrez. “Meu marido que me ensinou. Depois ele perdeu para mim e não jogou mais”, conta.
O esposo de Vicentina morreu em 2007, mas deixou os ensinamentos do xadrez. Nessa época, a cuidadora Valdinete da Silva Almeida, conhecida apenas como ‘Val’, já morava com o casal e procurou alguma forma de amenizar o sofrimento de Vicentina com a perda do marido. “Fui procurar alguma coisa para ela fazer e achei um professor de xadrez”, explica ela. Vicentina passou a ter aulas toda a semana do seu jogo preferido. O empenho da viúva surpreendeu a todos e ela foi inscrita em vários torneios regionais.
Medalhas e troféus de campeonatos de xadrez (Foto: Mariane Rossi/G1)
Dona Vicentina começou a rodar todo o Estado de São Paulo para participar das competições e se tornou uma colecionadora de títulos. “Eu ia até para o interior e ganhava”, conta. E Val sempre estava junto acompanhando os jogos de Vicentina, que aceitava qualquer adversário, independente da idade. “As vezes tinha 2 mil pessoas inscritas e, no meio deles, ela era a mais idosa”, fala Val.
Além da mesa de xadrez, a sala de estar da casa de Dona Vicentina tem um lugar especial. O “Cantinho do Xadrez” reúne mais de 15 medalhas e os troféus que a enxadrista ganhou em torneios regionais e em Jogos dos Idosos, realizados em várias partes do Estado. O último que ela ganhou foi em abril deste ano, nos Jogos Regionais do Idoso.
Para Dona Vicentina, o xadrez não tem idade. O jogo exige concentração e prática mas, segundo ela, não tem segredo. “Xadrez não tem técnica. Tudo depende do tempo que você joga e da prática”, afirma. Por isso, ela quer passar a sabedoria no jogo para os mais novos. Vicentina ensina os filhos de Val desde pequenos a jogarem xadrez. “A Vitoria tinha três anos quando ela começou a ensiná-la”, conta Val. Igor, de 16, é um dos adversários frequentes de Vicentina. “Ele é esperto. Ainda estou dando uma ‘surra’ nele mas vai ser fácil ele ganhar nos campeonatos”, fala Dona Vicentina, sempre sorridente.
Mesmo com tanta prática e títulos, ela continua treinando para outros campeonatos. Val conta que sempre inscreve Vicentina nas competições para ela não parar de jogar e manter a mente ativa. Além disso, pelo menos uma vez por semana, um colega que conheceu por meio do xadrez, vai até a casa dela para algumas partidas. Mas, se houver um adversário todos os dias, ela está pronta para ganhar mais uma vez. “Quando aparece um voluntário, eu jogo com qualquer um. Eu adoro xadrez. Se eu puder jogo todo o dia”, diz a centenária.

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