Rosangela Scheithauer-Diogo Bueno |
Isso merece ser publicado
Olá Dino,
Esses dias mesmo fiz um comentário no Facebook sobre as taxas de juros cobradas pelo Banco do Brasil.
Gente!! Que loucura!
E ninguem faz nada !!!!!!!!!
Abracos,
Rosangela
Assunto: CARTA AO BRADESCO e aos demais agiota$ oficiais do mercado
Para:
Esta carta foi enviada ao Banco Bradesco, porém devido à criatividade
com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições
financeiras. Tenho que prestar reverência ao brasileiro(a) que,
apesar de ser altamente explorado(a), ainda consegue manter o bom
humor.
Poderia ser dirigida a qualquer banco brasileiro. . .
CARTA ABERTA AO BRADESCO
Senhores Diretores do Bradesco,
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma
pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua,
ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira,
ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso
dia-a-dia.
Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários,
pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria,
feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não
garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.
Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de
que serviria para manter um serviço de alta qualidade.
Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de
combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo
do produto, até um pouquinho acima. Que tal?
Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores
concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de
honestidade.
Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a
seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro
me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do
pão, assim como, todo e qualquer serviço..
Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra
'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da
padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que
ocorreu comigo em seu Banco.
Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os
senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me
cobra o preço de mercado pelo pãozinho.
Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem
me cobrando apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma
'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa
de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo
e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento,
fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.
Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de
abertura de conta'.
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma
conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de
abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro
depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos
como papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes
inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.
Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos
gerentes inescrupulosos.
Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os
senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a
manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da
padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada
trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá
nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros
(preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me
atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão
taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os
senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive
nas instalações de seu Banco.
Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um
financiamento ou se vendi a alma?
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me
respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um
serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua
responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências
governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal.
E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por
lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.
Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais
que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.
Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de
influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..
Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que
estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas.!?!
ENTÃO ENVIEM A QUANTOS CONTATOS PUDEREM.
VAMOS VER SE MEXE COM A CABEÇA DE QUEM FEZ ESSAS LEIS PARA PENSAREM O
QUANTO ESTÃO ERRADOS!!!
Já fiz minha parte enviando para você.
Leonardo César Bonfim
OAB/MT nº 10.630
Cel: (65) 9281-7841/8154-8150
"O sonho pelo qual brigo exige que eu invente em mim a coragem de
lutar ao lado da coragem de amar" Paulo Freire
Esses dias mesmo fiz um comentário no Facebook sobre as taxas de juros cobradas pelo Banco do Brasil.
Gente!! Que loucura!
E ninguem faz nada !!!!!!!!!
Abracos,
Rosangela
Assunto: CARTA AO BRADESCO e aos demais agiota$ oficiais do mercado
Para:
Esta carta foi enviada ao Banco Bradesco, porém devido à criatividade
com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições
financeiras. Tenho que prestar reverência ao brasileiro(a) que,
apesar de ser altamente explorado(a), ainda consegue manter o bom
humor.
Poderia ser dirigida a qualquer banco brasileiro. . .
CARTA ABERTA AO BRADESCO
Senhores Diretores do Bradesco,
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma
pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua,
ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira,
ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso
dia-a-dia.
Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários,
pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria,
feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não
garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.
Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de
que serviria para manter um serviço de alta qualidade.
Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de
combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo
do produto, até um pouquinho acima. Que tal?
Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores
concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de
honestidade.
Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a
seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro
me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do
pão, assim como, todo e qualquer serviço..
Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra
'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da
padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que
ocorreu comigo em seu Banco.
Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os
senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me
cobra o preço de mercado pelo pãozinho.
Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem
me cobrando apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma
'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa
de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo
e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento,
fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.
Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de
abertura de conta'.
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma
conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de
abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro
depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos
como papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes
inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.
Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos
gerentes inescrupulosos.
Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os
senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a
manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da
padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada
trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá
nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros
(preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me
atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão
taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os
senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive
nas instalações de seu Banco.
Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um
financiamento ou se vendi a alma?
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me
respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um
serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua
responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências
governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal.
E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por
lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.
Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais
que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.
Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de
influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..
Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que
estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas.!?!
ENTÃO ENVIEM A QUANTOS CONTATOS PUDEREM.
VAMOS VER SE MEXE COM A CABEÇA DE QUEM FEZ ESSAS LEIS PARA PENSAREM O
QUANTO ESTÃO ERRADOS!!!
Já fiz minha parte enviando para você.
Leonardo César Bonfim
OAB/MT nº 10.630
Cel: (65) 9281-7841/8154-8150
"O sonho pelo qual brigo exige que eu invente em mim a coragem de
lutar ao lado da coragem de amar" Paulo Freire
Dino, isso tudo que o advogado Leonardo César Bonfim escreveu nessa carta é muito verdadeiro e transcreve toda a realidade de uma roubalheira e injustica sobre o povo brasileiro. Ao meu ver esse e-mail deveria ser publicado em todos os jornais do Brasil e o caso deveria ser levado ao Supremo Tribunal de Haia para que os juizes de lá pudessem constatar que isso é uma violacao aos direitos humanos! Um verdadeiro "roubo" por parte dos bancos.
ResponderExcluirChegou a hora de alguém contestar e eu dou toda forca ao advogado Bonfim.
Se ficarem aí parados de bracos cruzados e nao tomarem uma iniciativa NADA MUDARÁ. As coisas só mudam quando alguem reage! O brasileiro é muito bonzinho e aceita tudo com naturalidade. Gente, isso é uma violacao aos direitos humanos! Estou indignada.
Espero que algo mude - para o bem de todos e felicidade geral da nacao (palavras do Imperador Dom Pedro I ).
Abracos,
Rosangela Scheithauer