For English speakers (para falantes de inglês): See the attachment and, below at the and of this message, an update until April 17, 2012.
Vejam, no anexo, a carta (com duas fotos) que enviei a John Faraci, presidente mundial da International Paper, em 10 de outubro de 2007, por e-mail e pelo correio tradicional. Através do correio comum, foi com Aviso de Recebimento, que voltou assinado (de Memphis, Tn, EUA) e está comigo.
Vejam também, abaixo, no fim da mensagem, uma atualização até 17 de abril de 2012.
TRADUÇÃO DA CARTA:
Prezado Senhor Faraci:
Quando a atual unidade da empresa International Paper de Mogi Guaçu foi construída (fim dos anos de 1950 e começo dos anos 1960), juntamente foi construído um grupo de casas nas cercanias (na frente da fábrica, do outro lado da rodovia), que recebeu o nome de Vila Champion. Com a finalidade de servir de residência aos empregados da própria empresa, as casas da Vila Champion guardam um estilo parecido com o americano e eram rodeadas por inúmeras árvores da espécie Pinus elliottii, que não é nativa do Brasil e é mais facilmente encontrada nos Estados Unidos, por causa do clima mais frio.
Cerca de dez anos depois de as mudas serem plantadas, elas ficaram adultas. Assim, as casas e os pinheiros, num conjunto, ficaram parecendo um cenário típico dos Estados Unidos. Eu sentia muito prazer quando ia até aquele lugar, a pé, de bicicleta ou de carro. Às vezes, quando estava de carro, ali parava e ligava o toca-fitas, para ouvir canções americanas em arranjos orquestrais feitos pelo maestro Billy Vaughn (de um LP editado no Brasil em 1968 pela Premier/Dot Records, com o título de "12 sucessos de Billy Vaughn"), tais como "I can't stop loving you", "Roses are red", "Born to lose", "Release me" e "Moon river". Nesses momentos, eu me sentia como se estivesse num recanto dos Estados Unidos.
De repente (2005), os pinheiros começaram a desaparecer. Agora, os lugares que eram ocupados por eles estão quase todos vazios (a terra está nua). Existe alguma vegetação nativa numa parte da área. Essa vegetação está com aproximadamente três metros de altura. Reclamei para uma funcionária do escritório da empresa em São Paulo e para o gerente de maio ambiente também da empresa em Mogi Guaçu e eles me disseram que a mudança da vegetação da Vila Champion é irreversível e até um dever imposto pelas leis federais do Brasil.
Eu sei, a respeito das florestas nativas, que a International Paper tem muitos outros lugares para plantá-las. A erradicação daqueles pinheiros é uma pena, por já serem árvores grandes (com mais de quarenta anos), bonitas e sombrosas. E, para Mogi Guaçu e também para a International Paper, já eram tradicionais e históricas. É bom lembrar que as árvores eram praticamente anexas à fábrica e que a Vila Champion é uma das áreas urbanas de Mogi Guaçu.
Existe algum modo de inverter a situação, sem transgredir as leis? Eu acredito que sim e rogo-lhe que a inversão seja feita.
Obrigado.
Atenciosamente,
Celso Mariano
celsombecaletti@hotmail.com
___________________________________________________________________________________________________________________________________
ATUALIZAÇÃO:
A carta acima não surtiu nenhum efeito. Seu conteúdo foi repassado para o pessoal do Brasil, que me respondeu que o reflorestamento do entorno da vila, com plantas nativas, continuaria a ser executado. Informaram-me também que dariam uma repaginada na parte urbana do local. Contudo, em dezembro de 2011 (para minha contrariedade aumentar) a empresa publicou que extinguiria a Vila Champion, para a plantação de mais árvores nativas, procedimento este que começaria em dezembro de 2011 e terminaria no ano de 2012. Entretanto, até 17 de abril de 2012, nenhuma demolição havia ocorrido, nenhuma nova muda nativa havia sido plantada e parte das casas continuava com moradores.
Vejam, no anexo, a carta (com duas fotos) que enviei a John Faraci, presidente mundial da International Paper, em 10 de outubro de 2007, por e-mail e pelo correio tradicional. Através do correio comum, foi com Aviso de Recebimento, que voltou assinado (de Memphis, Tn, EUA) e está comigo.
Vejam também, abaixo, no fim da mensagem, uma atualização até 17 de abril de 2012.
TRADUÇÃO DA LEGENDA DAS FOTOS:
_ Tio, cadê aquelas árvores diferentes que nós vimos aqui há três anos atrás?!
_ Oh, crianças! Elas foram cortadas e levadas embora! Agora, vocês verão aqui as mesmas árvores que veem em quase todos os lugares aonde vocês vão!*
_ Oh, crianças! Elas foram cortadas e levadas embora! Agora, vocês verão aqui as mesmas árvores que veem em quase todos os lugares aonde vocês vão!*
*Conversa num passeio à Vila Champion, em 2007, lembrando outro passeio, de 2004, ano este em que todos os pinheiros ainda estavam em pé, como aparecem na primeira foto.
TRADUÇÃO DA CARTA:
Prezado Senhor Faraci:
Quando a atual unidade da empresa International Paper de Mogi Guaçu foi construída (fim dos anos de 1950 e começo dos anos 1960), juntamente foi construído um grupo de casas nas cercanias (na frente da fábrica, do outro lado da rodovia), que recebeu o nome de Vila Champion. Com a finalidade de servir de residência aos empregados da própria empresa, as casas da Vila Champion guardam um estilo parecido com o americano e eram rodeadas por inúmeras árvores da espécie Pinus elliottii, que não é nativa do Brasil e é mais facilmente encontrada nos Estados Unidos, por causa do clima mais frio.
Cerca de dez anos depois de as mudas serem plantadas, elas ficaram adultas. Assim, as casas e os pinheiros, num conjunto, ficaram parecendo um cenário típico dos Estados Unidos. Eu sentia muito prazer quando ia até aquele lugar, a pé, de bicicleta ou de carro. Às vezes, quando estava de carro, ali parava e ligava o toca-fitas, para ouvir canções americanas em arranjos orquestrais feitos pelo maestro Billy Vaughn (de um LP editado no Brasil em 1968 pela Premier/Dot Records, com o título de "12 sucessos de Billy Vaughn"), tais como "I can't stop loving you", "Roses are red", "Born to lose", "Release me" e "Moon river". Nesses momentos, eu me sentia como se estivesse num recanto dos Estados Unidos.
De repente (2005), os pinheiros começaram a desaparecer. Agora, os lugares que eram ocupados por eles estão quase todos vazios (a terra está nua). Existe alguma vegetação nativa numa parte da área. Essa vegetação está com aproximadamente três metros de altura. Reclamei para uma funcionária do escritório da empresa em São Paulo e para o gerente de maio ambiente também da empresa em Mogi Guaçu e eles me disseram que a mudança da vegetação da Vila Champion é irreversível e até um dever imposto pelas leis federais do Brasil.
Eu sei, a respeito das florestas nativas, que a International Paper tem muitos outros lugares para plantá-las. A erradicação daqueles pinheiros é uma pena, por já serem árvores grandes (com mais de quarenta anos), bonitas e sombrosas. E, para Mogi Guaçu e também para a International Paper, já eram tradicionais e históricas. É bom lembrar que as árvores eram praticamente anexas à fábrica e que a Vila Champion é uma das áreas urbanas de Mogi Guaçu.
Existe algum modo de inverter a situação, sem transgredir as leis? Eu acredito que sim e rogo-lhe que a inversão seja feita.
Obrigado.
Atenciosamente,
Celso Mariano
celsombecaletti@hotmail.com
___________________________________________________________________________________________________________________________________
ATUALIZAÇÃO:
A carta acima não surtiu nenhum efeito. Seu conteúdo foi repassado para o pessoal do Brasil, que me respondeu que o reflorestamento do entorno da vila, com plantas nativas, continuaria a ser executado. Informaram-me também que dariam uma repaginada na parte urbana do local. Contudo, em dezembro de 2011 (para minha contrariedade aumentar) a empresa publicou que extinguiria a Vila Champion, para a plantação de mais árvores nativas, procedimento este que começaria em dezembro de 2011 e terminaria no ano de 2012. Entretanto, até 17 de abril de 2012, nenhuma demolição havia ocorrido, nenhuma nova muda nativa havia sido plantada e parte das casas continuava com moradores.
UPDATE:
The letter to John Faraci did not yield good results. Its contents were rehandled to the Brazilian crew. They replied me that the reforestment of the village nearness, with native trees, would continue. They said me too that the urban part of the place would be embellished. However, on December, 2011 (for my harder desappointment), the company noticed that the village would be finished, for more plantation of native vegetation, with beginning on December, 2011 and end in 2012. But until April 17, 2012, no demolition had been ocurred, no new native tree had been planted and a part of the houses was even inhabited.
> From: vajole5@hotmail.com
> To: John.Faraci@ipaper.com
> CC: celsombecaletti@hotmail.com
> Subject: Restore Vila Champion Pinewood
> Date: Wed, 10 Oct 2007 22:18:27 -0200
>
> Please see photos and texts.
> To: John.Faraci@ipaper.com
> CC: celsombecaletti@hotmail.com
> Subject: Restore Vila Champion Pinewood
> Date: Wed, 10 Oct 2007 22:18:27 -0200
>
> Please see photos and texts.
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