Você deve estar imaginando que gosta muito de xadrez.
Joga via internet, é sócio de um clube de xadrez, vai a torneios, tem seu material de xadrez, incluindo uma pequena biblioteca.
Mas até onde pode levar a loucura pelo nosso esporte?
O árbitro e professor de xadrez, Cassius Alexandre Silva, de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, foi mais longe!
Como vocês vão poder ver nas fotos nesta matéria, ele tatuou peças de xadrez, tabuleiro, e até um símbolo da FIDE, a federação internacional da modalidade, na própria pele!
Os tatuadores
Cassius nos conta, que fez a primeira parte das tatuagens de xadrez, ainda apenas um cavalo, no ombro direito, mordendo o peão, por volta de 2007, com um tatuador de apelido “Mexinha” em São Caetano do Sul.
Agora em 2011, resolveu “completar” a tatuagem, colocando riscos, que simulam um tabuleiro, mais peças, e uma imagem polêmica. Cassius tatuou o símbolo da FIDE, a federação internacional de xadrez, no braço.
Este complemento, foi feito pelo tatuador “Raposa” de São Bernardo do Campo, mas as idéias, novamente, foram todas do enxadrista.
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As reações
No facebook, Cassius recebe elogios, inclusive de mulheres enxadristas – ou não. Nos torneios, alguns elogios, algumas poucas críticas sinceras, mas na ausência dele, notamos descontentamento:
- Símbolo da FIDE tatuado no braço, onde já seu viu?!
- Propaganda da FIDE, até parece que pagam para ele!
- Que coisa ridícula…
Em um torneio na Liga de Xadrez de São Bernardo do Campo, um garoto aparentando ter uns 10 anos, ao ver as tatuagens, diz que no futuro, também vai querer ter uma tatuagem de xadrez, e a mãe retruca automaticamente “nem pensar!”.
Dirce Gurian Betoni, de 78 anos, é uma crítica radical das tatuagens de Cassius. Ela é, nada mais, nada menos, que a avó dele. Chegou até a dizer que ele iria ser expulso do apartamento onde moram, mas não cumpriu a promessa…
Entre os alunos de Cassius, a aprovação é grande. Eles dizem que quando o professor joga, o cavalo “sangra”.
Folder do aniversário de Cassius, em 2008. Uma festa ao som de rock, onde as pessoas jogavam xadrez, em mesas na pista.
O amigo Cassius - que pouco algum tempo morou na cidade de Mogi Mirim e como exímio enxadrista de xadrez rápido, passava em nosso escritório, quase toda à tarde, para após o expediente, na sorveteria do Ilson e da Regina, jogarmos nossa partidas de xadrez, acompanhadas pela preciosa assistência de Odir Buscariolli; Nelson Mangili; Edgar Finazzi; Gilberto Rezende Junior; Rafael Mantelato - este último - nosso discípulo - que chegou em 2006 - em Poços de Caldas - ao título de campeão brasileiro de xadrez escolar.
Cassius - nosso blog - faz uma homenagem à sua paixão pelo xadrez, reproduzindo esta entrevista que você concedeu ao xadrez total.
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