segunda-feira, 20 de agosto de 2012

FOTOGRAFIA DE UMA EXEMPLAR HISTÓRIA... Captada na sapiente página que sempre tem bom ADORNO À NOSSA MENTE - a do amigo de décadas - MAURINHO ADORNO E SUAS AGRADÁVEIS CRÔNICAS...


  • Compartilhei de meu amigo Emerson Batatinha Araujo, sem pedir autorização.
    Tive medo dele não autorizar.
    Estava, dando uma olhada no face, e lembrei de um acontecimento que resolvi contar.
    Certo dia,uma pessoa me perguntou se eu não tinha nojo da minha profissão, alegando que para fazer meu trabalho,tinha que ter muito estômago.
    Disse a ela que não, e perguntei se ela assistia o CSY, me disse que adorava, então respondi q
    ue meu trabalho é igual o deles, sem por nem tirar, a diferença que fazemos tudo aquilo com 1% dos recursos que eles tem.
    Mas, para completar quase vinte anos de pericia, minha história teve um grande caminho, que resolvi contar.Tinha treze anos, jogava futebol pela A.A.Tucurense; todas as segundas, o jornal O Impacto de Mogi Mirim, publicava um tabloide, com as informações dos jogos de fim de semana.Estava lendo o jornal para ver meu nome na escalação(Batatinha camisa 02),quando vi um anúncio contratando office boy para o jornal.Fui correndo até a redação saber sobre o emprego.
    Quando lá cheguei, fui atendido por a minha primeira fada madrinha Marília de Mello Seixas Pereira,consegui a vaga e comecei trabalhar,era muito difícil naquela época, afinal um garoto da Santa Luzia era muito discriminado.Sempre fui apaixonado por foto, influenciado por minha mãe.Conheci o fotógrafo Valério Jr., que me ensinou o oficio de laboratorista, e com o apoio da Marília e do Celso Davoli de Oliveira comecei meus primeiros passos na fotografia.Quando estava com dezessete anos, quase dezoito tive a chance de me tornar fotografo do jornal, meus padrinhos de profissão foram o jornalista Milton Bridi e o fotógrafo Valério Jr., o Milton aguentava os meus erros e o Valério me ensinava como consertá-los.O que me fez realmente forte, foi um fato,onde um repórter disse que não aceitaria que um simples office boy fotografasse sua matéria.Fiquei triste, mas sabia que estava no caminho certo.O jornal foi minha grande escola, aprendi muito com a Ivana Motta,Humberto Butti, Vanda Vedovato(que me incentivou conseguir meu atual emprego) e Carla Mazotine que ao seu lado fotografei muitos bailes.Mas o maior empurrão que poderia levar partiu de um cara que sou fã, Mauro de Campos Adorno Filho,naquela época a policia federal tinha prendido um agente chileno em Mogi Guaçu,o Maurinho conseguiu uma entrevista em São Paulo, todos queriam que alguém fosse contratado para fotografar a entrevista e o Mauro disse que não, que eu deveria realizar o trabalho, eu ,ele e Carla Machado cumprimos a pauta.Depois fizemos uma entrevista com o ministro Rezek, e lá estava eu e o Mauro.Enfim, o jornal abriu meus olhos para que eu me conseguisse me dar tão bem na minha atual profissão( Fotógrafo Técnico Pericial).Enfim, amo o que faço e agradeço a todos que me apoiaram,aos meus pais que sempre estiveram ao meu lado puxando minha orelha, a minha família Luciana e Anna Júlia e a Deus que sempre me mostrou que estava ao meu lado. Obrigado gente!!!!!!!Não esqueçam, o trabalho só te da prazer,se você gostar do que faz.E eu gosto!!!!
     ·  ·  ·  · há 11 horas · 

      • Carlos Roberto Botelho Bonita a história do Emerson! Você não encontrou "um", mas vários Anjos da Guarda em sua vida! Isso é muita sorte! Só gente boa, com o firme propósito de ajudar! O maior "empurrão" foi do Maurinho Adorno, bem, aí, já se explica uma boa parte da sua realização pessoal!
        há 11 horas ·  · 1
      • Leandra Zonzini Emerson Batatinha Araujo, me interesso pelo caso do Chileno, gostaria de conversar pessoalmente com você sobre a investigação, uma vez que você trabalhou com afinco nela, como reporte, ou seja, melhor ainda. Poderíamos conversar na faculdade na terça-feira, na hora do intervalo? Que lugar nos encontramos? Abraços e muito obrigada. Leandra.
        há 9 horas · 
      • Odinovaldo Dino Bueno Que história exemplar! Quantos a tem e não tem coragem de contar! Se conseguimos vencer, devemos saber agradecer! Parabéns por fotografar esta didática história - Emerson Batatinha Araújo. Essa imagem, com certeza, ficará na mente de muita gente!

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