quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FIM DA VILA CHAMPION CAUSA PROTESTO NOS ADMIRADORES DA HISTÓRIA...


                       FIM DA VILA CHAMPION: O CAMINHO MAIS CURTO ENTRE DOIS PONTOS  
 
 
 
                       A Vila Champion é um bairro que faz parte da zona urbana de Mogi Guaçu.   Pelo menos aparece nos mapas como sendo assim.    As ruas até têm nome, o que caracteriza zona urbana.    Uma das ruas se chama José Geraldo Solidário, nome de um moço de Mogi Mirim que morreu em acidente ocorrido na fábrica da International Paper, quando a proprietária ainda era a Champion Papel e Celulose.
                       O bairro foi criado por volta de 1960.   As casas tinham o objetivo de ser moradia dos funcionários da fábrica de papel e celulose que hoje pertence à International Paper Company.    Até 2005/2006, o local era rodeado por um bosque de "Pinus elliottii".   Nesses dois anos citados, com a fábrica já sob a gestão da IP, todos os pinheiros foram cortados.    Agora, segundo informação da própria IP, as casas vão ser derrubadas e ali serão plantadas árvores nativas.   Daí vem a pergunta: "As árvores nativas tinham que ser plantadas obrigatoriamente ali?".    E outra pergunta: "Não havia outro lugar, em Mogi Guaçu e na região, em que elas poderiam ser plantadas?". 
                       Se a área é realmente pertencente à zona urbana, a IP não pode mexer ali sem a autorização da Prefeitura.    Será que a Prefeitura autorizou o corte das ávores e a "desurbanização" da Vila Champion?   Se autorizou, não se importou com o fato de o bairro ser um importante marco da história industrial de Mogi Guaçu.   E, pela Constituição, a Prefeitura é a guardiã do patrimônio histórico do município.   Parece que  Nelson Albino  tem razão quando diz que "o caminho mais curto entre dois pontos é uma reta" ("Pra que gastos?   Pra que trabalheira?  Pra que conflitos?   Acabemos com tudo e pronto!").
 
 
                                        Celso Mariano - Mogi Guaçu - 21dez2011 - celsombecaletti@hotmail.com
 

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