(Psiu - uma opinião nossa - tanto se fala em construir casa para idosos. Eis um local de muito verde, fácil acesso. Só adaptar a histórica arquitetura e conciliar com o objetivo da INTERNACIONAL PAPER.)
Vamos dar um pouco de paz ao povo que aguentou a poluição da antiga CHAMPION. Dando aos idosos da região, numa composição órgãos públicos e suas autoridades com os gestores da IP, esta retribuição àqueles que respiraram o ar desagradável de outrora, emitido pelo temível chamané da antiga fábrica da CHAMPION CELULOSE...
NÃO DEIXE QUE DESTRUAM UM POUCO DA HISTÓRIA DO CARO PROGRESSO DO SÉCULO PASSADO. CADÊ OS REPRESENTANTES DO POVO, AS VOZES QUE FALAM EM DEFENDER O BEM ESTAR E A HISTÓRIA DOS ELEITORES!
International Paper decide “desativar” e transformar Vila Champion em área verde
Como o Jornal Cidade revelou com exclusividade na edição de 26 de novembro, a International Paper decidiria neste mês de dezembro de 2011 o que fazer com a Vila Champion, construída em 1959 para habitação de trabalhadores da Panamericana Têxtil, mais tarde Champion Papel e Celulose, atual IP. E de fato decidiu. Em comunicado institucional, a multinacional informa que “a melhor alternativa encontrada para a Vila foi transformar o local, 70 mil m², em área verde”.
A nova área verde será formada com o plantio de árvores nativas em lugar das 61 casas da vila, “complementando a área já reflorestada da região”. O Centro de Treinamento da empresa, que funciona em um prédio próprio na Vila Champion, também será desativado.
Segundo o comunicado, “um novo local para a realização de treinamentos da unidade de Mogi Guaçu está em estudo”. A International Paper tem outras duas plantas industriais no Brasil, uma na cidade paulista de Luiz Antonio, região de Ribeirão Preto, e a outra em Três
Lagoas, no Estado do Mato Grosso do Sul.
Situado ao lado da Vila Champion, o Clube de Campo, “que possui gestão independente da empresa, será mantido”.
O processo de desativação da Vila Champion “será iniciado no fim deste ano e tem previsão de término no mês de maio de 2012”. No comunicado, a empresa argumenta que “com esta iniciativa, a International Paper busca, além da melhor adequação do local, contribuir para a multiplicação das áreas verdes em seu entorno”.
No dia 26 de novembro o Jornal Cidade revelou que a maioria das casas já estava desocupada e encontrava-se em condições precárias. De acordo com a assessoria de imprensa da IP, das 61 unidades edificadas em 1959 durante a construção da fábrica que impulsionou o desenvolvimento de Mogi Guaçu, apenas 20 continuam habitadas e, como as demais, à medida que forem desocupadas não serão mais alugadas a funcionários.
Segundo alguns inquilinos, o valor do aluguel – não mencionado no comunicado da empresa – é de R$ 160 para casas menores e mais ao fundo da vila e de R$ 250 para as maiores e mais próximas da entrada.
As casas foram construídas em estilo americano, sem muros frontais e com amplo gramado na frente, que nos últimos anos foi tomado pelo mato e só reapareceu no fim de novembro porque uma roçadeira deu uma limpada na decadente Vila Champion, bucólica comunidade da zona oeste de Mogi Guaçu que por muitos anos chegou a merecer até linha de ônibus exclusiva, hoje cancelada.
Legenda (vilachampion3): As 61 casas da Vila Champion darão lugar a uma nova área verde
Matéira publicada no JC por Fernando Parizi, edição de sábado10 de dezembro
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