BRASÍLIA - O governo entende que houve falhas das operadoras de telefonia móvel do país e que, para continuarem atendendo a demanda dos consumidores brasileiros, devem acelerar investimentos em capacidades das redes e atendimento ao cliente.
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- Invista, ou não venda - disse sobre as operadoras Cezar Alvarez, secretário-executivo e ministro interino do Ministério das Comunicações, enquanto o titular Paulo Bernardo está em viagem ao exterior.
- O que acontece é que o volume de brasileiros dispostos e com dinheiro para consumir levou a uma defasagem entre rede móvel e capacidade de volume. Se (as operadoras) não tiveram a previsibilidade, falharam. Seus setores de planejamento deveriam prever, conhecendo o perfil de "heavy user" (usuário intenso) do brasileiro, não só do tempo de voz, mas também de dados em smartphones. Houve evidentemente um descompasso, que é fruto de erro de cálculo dessas empresas. (...) No geral, evidente, que houve uma falha - disse Alvarez.
O secretário-executivo não considera que as operadoras tenham sido "surpreendidas" pela medida, porque, segundo ele, houve interlocução entre a agência e as empresas ao longo do processo para trazerem melhores serviços aos cidadãos.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou ontem que as operadoras Oi, TIM e Claro suspendam a venda de linhas telefônicas em vários estados a partir de segunda-feira.
- A penalização da Anatel é muito consistente e vai trazer requalificação das empresas para o cidadão - considerou Alvarez.
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